sexta-feira, 4 de julho de 2008

INCLUSÃO DIGITAL

MULTIMEIOS PARA O CONHECIMENTO

Unidade Executora: Escola Classe 39 de Taguatinga

Coordenadoras: Lilian Tamaki Ikeoka e Suneyre

Clientela: Professores, Auxiliares de educação, alunos de 3ª e 4ª séries e comunidade local


Vivemos na era da informação rápida. As Tecnologias da Informação e Comunicação – TICs, diminuem distâncias, facilitam negociações, aceleram o desenvolvimento das comunidades. Por outro lado, criam mais um tipo de exclusão – a Exclusão digital.
Nesse contexto, atividades simples como executar transações bancárias ou comerciais, capacitar-se para o mercado de trabalho ou processos mais elaborados, como criar novas formas de produção e distribuição de riquezas, hoje, passam pelo domínio das TICs. Assim, essa exclusão pode gerar mais exclusão, mais pobreza.
Por essa razão, o Brasil conta com iniciativas públicas e privadas de inclusão Digital, que visam a promover o desenvolvimento pessoal e coletivo. Nesse contexto, o Banco do Brasil lançou um projeto de inclusão digital, que funciona com parcerias. A Escola Classe 39 de Taguatinga, aceitou esse desafio e inaugurou em 2007 o trabalho de alfabetização digital com o TELECENTRO COMUNITÁRIO MULTIMEIOS PARA O CONHECIMENTO
Na montagem do telecentro comunitário, o Banco do Brasil contribuiu a com dez computadores, obsoletos para o banco, e o software livre - Debian GNU/Linux, instalados. A escola oferece as instalações físicas e garante o funcionamento do telecentro.
O Telecentro atende a membros da comunidade - comunidade escolar e comunidade local. Ele oferece Curso Básico de Operador de Microcomputador. Esse curso possui duração de dois meses e meio, com carga horária de quarenta horas. O número de vagas de cada turma limita-se ao número de computadores do laboratório.
O conteúdo trabalhado com alunos da escola envolve Internet, jogos educacionais, digitação, edição de texto e de imagens. Os demais cursos trabalham Internet, edição de texto e imagem, edição de planilha e edição de apresentação.
Além dos cursos, o telecentro fica à disposição da comunidade para que se possa acessar sites oficiais, realizar pesquisas, executar trabalhos escolares.
A escola faz a divulgação dos cursos por meio de folder entregue aos alunos, às escolas da rede oficial de ensino, distribuido na comunidade e por meio de cartazes fixados na entrada da escola, no interior da escola, inclusive no mural do próprio telecentro.
Ao final de cada curso, o cursista recebe certificado de conclusão do Curso básico de Operador de Microcomputador e realiza uma avaliação do curso. Essa avaliação serve de orientação para os cursos seguintes.
O banco solicita a cada ano um relatório do funcionamento do telecentro. Nesse relatório, inclui-se a quantidade de turmas abertas naquele ano, a quantidade de alunos que receberam a certificação, a quantidade de máquinas em funcionamento.